Não é à toa que uma das palavras mais buscadas no Google nesse começo de ano seja NFT. Além do fato de celebridades como Neymar e Snoop Dogg terem os adquiridos e os altos valores entorno dessas transações, os tokens não fungíveis podem mudar a economia global. 

A nova tecnologia oferece uma capacidade enorme de transformação pela oportunidade de criar um domínio sobre algo em um mundo digital e, consequentemente, bens escassos nesse contexto de informação rápida, simultânea e repleta de reproduções. Mas… Pense comigo: qual o sentido de alguém comprar um NFT que pode ser copiável?

O primeiro passo é entender que os NFTs estão começando pelo mercado das artes. Certamente, você já deve ter visto cópias de quadros do Van Gogh, Picasso ou de outros pintores de renome. No entanto, isto não impede de existir um desejo pelo original. Esta nova tecnologia segue a mesma linha de pensamento. Mesmo que um quadro possa ser copiado milhares de vezes, todos sabem onde está a obra original e de quem é sua propriedade. Isso também não impede de várias pessoas terem a vontade de visitar os museus para ver a original.

Apesar da “parte” da arte ser muito importante, os NFTs não se restringem somente a isto. Futuramente será possível representar diferentes itens, produtos, momentos, fotos e muito mais, no campo digital. Basicamente tudo o que produzimos  no mundo real poderá gerar um token não fungível. E o mais revolucionário: excluindo do processo intermediários de sistemas que inspecionem os bens tangíveis (moedas, transações, dinheiro, etc) e bens não fungíveis (apartamentos, música, roupas e outros). 

O que parece estar começando de forma despretensiosa está sendo um espaço para testes de grandes avanços, como o metaverso.